segunda-feira, 13 de agosto de 2012
VOU DAR DICAS DE COMO USAR O "HÁ" OU "A"
• Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e deve ser conjugado na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Há possibilidades de sucesso.
Exemplo: Há possibilidades de sucesso.
Existem possibilidades de sucesso.
(Note que o verbo existir foi para o plural e o verbo haver ficou no singular, pois nesse sentido ele é invariável)
• Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.
Exemplos: Há muito tempo não te vejo.
Faz muito tempo que não te vejo.
• Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.
Exemplos: Daqui a pouco a aula terminará.
Estamos a dez minutos do fim da aula.
• Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.
Exemplos: Há muito tempo não te vejo.
Faz muito tempo que não te vejo.
• Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.
Exemplos: Daqui a pouco a aula terminará.
Estamos a dez minutos do fim da aula.
(Note que nesses casos temos uma ideia de futuro)
Logo:
Ideia de tempo decorrido = HÁ
ideia de futuro = A
Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é
redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o
verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.
domingo, 12 de agosto de 2012
Hoje é domingo, então vou postar este link para um joguinho de corrida bem legal.
http://www.disney.com.br/disneyxd/jogos/carrera_br/
http://www.disney.com.br/disneyxd/jogos/carrera_br/
sábado, 11 de agosto de 2012
Olá gente! Estou postando uma rápida interpretação de um soneto de Álvares de Azevedo.
Confiram o link que está no fim do poema, pois é a aula no meu canal youtube
SONETO
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
Era mais bela! o seio palpitando
Negros olhos as pálpebras abrindo
Formas nuas no leito resvalando
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
http://www.youtube.com/watch?v=AlaJSREAh9g&feature=plcp
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
PERÍODO SIMPLES
(TIPOS DE SUJEITO)
As partes que
formam as orações são chamadas dentro da Sintaxe de termos. Observe que
não é apenas a palavra que importa nesse estudo, mas a relação entre uma e
outra palavra; exemplificando:
Eu ganhei uma blusa.
(blusa = substantivo
= objeto dessa oração)
A blusa era
nova.
(blusa = substantivo
= sujeito dessa oração)
O número de palavras
que uma oração contém não expressa, necessariamente, o número de termos.
O pequeno João
comprou os livros solicitados.
3 palavras = sujeito
4 palavras=predicado
Claro que quanto mais
se dividir os termos da oração, achando seus núcleos, mais se reduzirá o número
de palavras a um representar outro termo. Ainda utilizando o exemplo acima:
O pequeno João
comprou os livros solicitados.
3 palavras = sujeito
simples 4 palavras=predicado verbal
João= núcleo do suj.
comprou= núcleo do pred.
o=adjunto adnominal
os livros solicitados= objeto direto
pequeno=adj.adnominal
livros= núcleo do OD
os= adjunto adnominal
solicitados= adjunto adnominal
Calma. Para refazer a
análise em qualquer oração basta começar analisando os núcleos e identificar a
função dos temos que sobram até chegar à última palavra da oração.
Vamos estudar a
função que cada uma das palavras pode exercer, a partir de três grupos de
termos:
a. Termos essenciais:
Sujeito e Predicado.
b. Termos integrantes:
Complementos Verbais, Complemento Nominal, Agente da passiva.
c. Termos acessórios:
Adjuntos e Aposto.
III. Estudo do
Sujeito.
Sujeito: termo sobre o qual se
declara algo. Observe que é considerado essencial na oração; normalmente, o
verbo concorda com o sujeito, então, tente primeiro identificar o verbo.
1. Simples: apresenta um único
núcleo.
“Jorge tirava as
luvas, calado.”
2. Composto: apresenta
dois ou mais núcleos.
“Àquela hora D.
Felicidade e Luísa chegavam ao Passeio.”
3. Oculto,
elíptico (implícito) ou desinencial (não consta na NGB – Nomenclatura
Gramatical Brasileira): ocorre quando a terminação verbal indica o pronome
pessoal; ou, interpretasse o sujeito através do contexto.
“Pelas três da tarde, Juliana
entrou na cozinha e atirou-se para uma cadeira, derreada.”
Sabemos, pelo
contexto, que foi “Juliana” quem se atirou na cadeira. “Juliana”
será sujeito simples para o verbo entrar e o sujeito do verbo atira-se.
Subentende-se; por isso é chamado elíptico.
O sujeito simples,
o composto e o oculto, na Gramática, são chamados determinados.
4. Por vezes, o
sujeito da oração não é determinado: ou porque o emissor não quer
identificá-lo ou porque não se sabe, precisamente, quem é ele; informa-se a
ação feita por este sujeito.
Indeterminado:
“Cortaram-me o
cabelo...- murmurou tristemente.”
“No Rocio, sob as
árvores, passeava-se; pelos bancos gente parecia dormitar...”
Observe as estruturas
das orações com sujeito indeterminado:
1. verbo na 3a do plural (sem referência a
sujeito no contexto)
2. verbo na 3a do singular + se
(não transitivo
direto) (índice de indeterminação do sujeito)
Importante notar que
o verbo da 2a
estrutura
não poderá ser VTD ou VTDI. O motivo é simples: a estrutura VTD + SE forma
VOZ PASSIVA SINTÉTICA – matéria que será estudada posteriormente; mas, você já
pode guardar essa informação: na voz passiva, o objeto direto (complemento
verbal) passará sempre a sujeito paciente. Essa é a característica
principal da voz passiva; portanto, se o objeto será o sujeito, não se pode
falar em sujeito indeterminado – ele será paciente (não faz ação), simples ou composto.
Vamos ver um exemplo
dessa ocorrência:
a. O aluno comprou um livro.
(Voz Ativa – sujeito é agente)
b.Um livro foi comprado pelo
aluno. (Voz Passiva Analítica – sujeito é paciente)
c.Comprou-se um
livro. (Voz Passiva Sintética)
Os termos em destaque
nas orações acima têm função de sujeito. Veja: “um livro” era objeto direto na
oração 1 e passou a ser sujeito nas orações 2 e 3.
5. Oração sem sujeito
– Sujeito Inexistente.
Já sabemos qual a
definição mais comum nas Gramáticas sobre sujeito: trata-se de um termo
essencial sobre o qual se declara “algo”; porém, com razão, muitos estudiosos
da língua acreditam ser equivocada essa definição. Basta verificar que, em
nossa língua, existe a oração sem sujeito, portanto, não se pode afirmar
que o sujeito é essencial; poder-se-ia dizer que o essencial é classificar
o sujeito – esta, sim, uma afirmação que podemos fazer sem risco de errar.
Na oração sem
sujeito, não um termo sobre o qual se declare algo; simplesmente, faz-se uma
declaração, informa-se alguma coisa, trata-se de uma constatação. Tanto é assim
que os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: não admitem
sujeito, por quê? Porque se diz “chove
forte”, constata-se o fenômeno natural. E se seguirmos a definição convencional
de sujeito, procurando nesta frase sobre o que se está falando,
chegaremos à conclusão de que se está falando do próprio fenômeno, que é
expresso pelo verbo e não por um
substantivo ou
pronome. Diferente seria afirmar “a chuva
está forte”, aqui se está afirmando algo sobre “a chuva”.
Feita essa
introdução, você deverá preocupar-se em perceber quais as estruturas verbais
que representarão as orações sem sujeito. Fique atento às estruturas e ao sentido.
Sempre encontraremos orações
sem sujeito com o verbo HAVER, desde que ele esteja no sentido de
existir, ocorrer (realizar), acontecer ou indicando tempo passado. Veja alguns
exemplos:
Havia muitos curiosos na
rua.
(HAVER - no sentido
de existir)
Há um ano não nos
encontrávamos.
(HAVER - indicando
tempo passado)
II. Outras estruturas
de oração sem sujeito
O verbo SER,
quando usado para indicar circunstâncias ligadas a tempo, clima, distância e
indicação de horas.
São 7 horas.
(SER – indicando
horas, distância, temperatura)
Chovia naquela noite.
(Fenômenos da
natureza)
Atenção também aos
verbos FAZER e ESTAR, indicando circunstâncias relacionadas a
tempo ou clima.
Fazia calor na sala.
(FAZER – indicando
tempo passado ou clima)
Está 30o graus em São Paulo.
(ESTAR – indicando
clima)
III. Concordância dos
verbos impessoais - HAVER
O verbo HAVER, quando
impessoal, não admite sujeito e deverá ser flexionado na 3ª pessoa do singular.
Havia muitos alunos na
sala.(CORRETA)
Haviam muitos alunos
na sala.(INCORRETA)
O verbo HAVER nem
sempre será impessoal, pois ele poderá ser empregado como auxiliar nos tempos
compostos será flexionado no plural, se houver um sujeito plural.
Os alunos haviam
feito várias perguntas ao professor.
IV. Regra geral de
Concordância Verbal:
verbo concorda com o sujeito.
Existiam muitos
alunos na sala.(CORRETA)
(Sujeito)
Existia muitos
alunos na sala.(INCORRETA)
OUTROS VERBOS
IMPESSOAIS
Os verbos que indicam
FENÔMENOS DA NATUREZA são impessoais, não admitem sujeito e devem ficar na
terceira pessoa do singular. É o que se ocorre com os verbos: chover, gear,
nevar, trovejar, amanhecer, anoitecer, relampejar. Preste atenção ao verbo
quando usado em sentido figurado; neste caso, ele concordará com o sujeito
presente na oração:
“Choveram comentários
sobre você”; na frase, o sujeito é comentários, por isso o verbo foi
colocado no plural.
O verbo FAZER, ao
indicar tempo decorrido, não admite plural, pois não possui sujeito, deve ser
usado na 3a. pessoa do singular,
tal qual o HAVER.
Faz dois anos que não
o encontro.(CORRETA) – “dois anos” é
o objeto do verbo.
Fazem dois anos que
não o encontro.(INCORRETA)
III. Verbos
impessoais, formando locução verbal:
O verbo principal, o
último escrito na locução verbal (auxiliar + verbo principal), será aquele a
indicar qual deverá ser a flexão do verbo auxiliar: assim, se o verbo principal
for um impessoal, o auxiliar também o será; se o principal for pessoal, o
auxiliar concordará com o sujeito presente.
Deve haver questões
mais simples. (Oração sem sujeito)
Devem existir questões
mais simples.(Sujeito é “questões”)
Há de haver questões
mais simples. (Oração sem sujeito)
Hão de existir questões
mais simples.(Sujeito é “questões”)
VI. O verbo SER
concorda com predicativo (representado por indicação numérica).
O verbo SER “escapa”
da regra dos impessoais.
São 7 horas.
Amanhã serão 27
de março.
Eram 13 quilômetros até
sua casa.
Devem ser 2 horas agora.
VII. Casos especiais:
1.Verbos em sentido
figurado: concordam com o sujeito.
Choveram comentários
sobre as circunstâncias do fato.
(sujeito)
2.Verbo TER usado
como HAVER: torna-se impessoal.
Tinha muitas testemunhas no
local.
3.Verbos PARECER e
FICAR:
Parecia noite, de tantas
nuvens escuras.
De repente, ficou dia.
4.Verbos BASTAR e
CHEGAR + DE:
Basta de violência!
Chega de tanta confusão!
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Achei essa tirinha pela internet e nem sei onde, mas gostei.
Meu conhecimento aumentou.
VERBOS TRANSITIVOS E INTRANSITIVOS
Verbos transitivos precisam de um complemento
Se diretos = complemento não introduzido por preposição
dizer ( o quê? ) Qual a diferença... (1º quadrinho)
Se indiretos = complemento introduzido por preposição
preciso ( de quê ? ) disto (de + isto - último quadrinho)
O complemento de um verbo transitivo direto é um objeto direto
O complemento de um verbo transitivo indireto é um objeto indireto
Verbo intransitivo é aquele que não precisa de complemento para ser completamente entendido.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Olá pessoal,
resolvi postar o link do meu canal do youtube. Vou publicar algumas aulas e videos de alunos lá.
Abraço.
Clica aí olha!
http://www.youtube.com/channel/UCNPLISpp1oyPVWPjCS1k4rg/videos
resolvi postar o link do meu canal do youtube. Vou publicar algumas aulas e videos de alunos lá.
Abraço.
Clica aí olha!
http://www.youtube.com/channel/UCNPLISpp1oyPVWPjCS1k4rg/videos
Alguns alunos esqueceram quais são as orações coordenadas durante a aula de hoje, sendo assim, resolvi postá-las
A conjunção pois pode introduzir orações conclusivas ou explicativas.Quando tiver dúvidas, procure substituí-la por outras conjunções.
PERÍODO COMPOSTO POR
COORDENAÇÃO
No
período composto por coordenação, as orações se ligam pelo sentido, mas não
existe dependência sintática entre elas.
As orações coordenadas de subdividem em:
1- Assindéticas-
Não são introduzidas por conjunção.
2- Ex.: Trabalhou, sempre irá
trabalhar.
3- Sindéticas-
São introduzidas por conjunção. Esse tipo de oração se subdivide em:
1- Aditiva: idéia de adição, acréscimo. Principais
conjunções usadas: e, nem, (não somente) ...como também.
Ex.: O professor não somente elaborou exercícios como
também uma extensa prova.
2- Adversativa: idéia de contraste, oposição. Principais
conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém...
Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas
a prova foi bastante complexa.
3- Alternativa: idéia de alternativa, exclusão. Principais
conjunções usadas: quer...quer, ora...ora, ou...ou.
Ex.: Ou o professor elabora o exercício ou desiste
de aplicar a prova.
4- Conclusiva: idéia de dedução, conclusão. Principais
conjunções usadas: portanto, pois, logo...
Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada.
Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada.
5- Explicativa: idéia de explicação, motivo. Principais
conjunções usadas: pois, porque.
Ex.:O professor não elaborou a prova, porque ficou doente.
Ex.:O professor não elaborou a prova, porque ficou doente.
A conjunção pois pode introduzir orações conclusivas ou explicativas.Quando tiver dúvidas, procure substituí-la por outras conjunções.
Se antes do verbo, explicativa
Larguei o fardo, pois estava muito pesado
Se depois do verbo, conclusiva
Larguei o fardo; estava, pois, muito pesado
DICA PARA IDENTIFICAR
O TIPO DE ORAÇÃO SUBORDINADA
Para diferenciarmos as orações subordinadas, podemos fazer
uso de algumas dicas.
Sabemos que as conjunções integrantes (que , se) introduzem
as orações subordinadas substantivas e que o pronome relativo (que) introduz as
subordinadas adjetivas, então:
que = substiruir por isso ( toda a oração) = substantiva
que = substiruir por qual ( apenas o que) = adjetiva
OPA! As adverbiais
não são introduzidas por que
Quero que você me dê trabalho
Quero isso
O trabalho que você fez está ótimo
O trabalho o qual você fez está ótimo
Se você encontrar uma oração introduzida por que, pense em
classificá-la como substantiva ou adjetiva.
( para as substituições, também vale as adaptações de ISSO
ou QUAL).
Valeu gente boa!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
CONCORDÂNCIA
VERBAL
SUJEITO
CONSTITUÍDO PELOS PRONOMES QUE & QUEM
QUE: se o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concorda com o
antecedente do pronome relativo.
- Fui eu
que falei. (eu falei)
- Fomos nós que falamos. (nós falamos)
- Fomos nós que falamos. (nós falamos)
QUEM: se o sujeito for o pronome
relativo quem, o verbo ficará na terceira pessoa do singular ou concordará com
o antecedente do pronome (pouco usado).
- Fui eu
quem falou. (ele (3ª pessoa) falou)
Obs: nas
expressões “um dos que”, “uma das que”, o verbo deve ir para o plural. Porém,
alguns estudiosos e escritores aceitam ou usam a
concordância no singular.
- João
foi um dos que saíram.
PRONOME
DE TRATAMENTO
O verbo fica sempre na 3ª pessoa (ele – eles).
- Vossa
Alteza deve viajar.
- Vossas Altezas devem viajar.
- Vossas Altezas devem viajar.
DAR –
BATER – SOAR
(indicando horas)
Quando houver sujeito (relógio, sino) os verbos concordam normalmente com ele.
- O
relógio deu onze horas.
- O Relógio: sujeito
- O Relógio: sujeito
Deu: concorda com o sujeito.
Quando
não houver sujeito, o verbo concorda com as horas que passam a ser o sujeito da
oração.
- Deram
onze horas.
- Deram três horas no meu relógio.
- Deram três horas no meu relógio.
SUJEITO
COLETIVO (SUJEITO SIMPLES)
- O
cardum- e escapou da rede.
- Os cardumes escaparam da rede.
- Os cardumes escaparam da rede.
Nesses
dois exemplos o verbo concordou com o coletivo (sujeito simples).
Quando o
sujeito é formado de um coletivo singular seguido de complemento no plural,
admitem-se duas concordâncias:
1ª) verbo
no singular.
- O bando
de passarinhos cantava no jardim.
- Um grupo de professores acompanhou os estudantes.
- Um grupo de professores acompanhou os estudantes.
2ª) o
verbo pode ficar no plural, nesse caso o verbo no plural dará ênfase ao
complemento.
- O bando
de passarinhos cantavam no jardim.
- Um grupo de professores acompanharam os estudantes
- Um grupo de professores acompanharam os estudantes
SE
Verbos transitivos diretos e verbos transitivos diretos e indiretos + – se:
Se o
termo que recebe a ação estiver no plural, o verbo deve ir para o plural, se
estiver no singular, o verbo deve ir para o singular.
-
Alugam-se cavalos.
“Alugar”
é verbo transitivo direto.
“Cavalos” recebe a ação e está no plural, logo o verbo vai para o plural.
“Cavalos” recebe a ação e está no plural, logo o verbo vai para o plural.
Aqui o
“se” é chamado de partícula apassivadora (Cavalos são alugados).
Outros
exemplos:
-
Vendem-se casas.
- Alugam-se apartamentos.
- Exigem-se referências.
- Consertam-se pianos.
- Plastificam-se documentos.
- Entregou-se uma flor à mulher. (verbo transitivo direto e indireto)
- Alugam-se apartamentos.
- Exigem-se referências.
- Consertam-se pianos.
- Plastificam-se documentos.
- Entregou-se uma flor à mulher. (verbo transitivo direto e indireto)
OBS:
Somente os verbos transitivos diretos têm voz passiva.
Qualquer
outro tipo de verbo (transitivo indireto ou intransitivo) fica no
singular.
-
Precisa-se de professores. (Precisar é verbo transitivo indireto)
- Trabalha-se muito aqui. (trabalhar é verbo intransitivo)
- Trabalha-se muito aqui. (trabalhar é verbo intransitivo)
Nesse
caso, o “se” é chamado de índice de indeterminação do sujeito ou partícula
indeterminadora do sujeito.
HAVER –
FAZER
“Haver”
no sentido de “existir”, indicando “tempo” ou no sentido de “ocorrer” ficará na
terceira pessoa do singular. É impessoal, ou seja, não admite sujeito.
“Fazer”
quando indica “tempo” ou “fenômenos da natureza”, também é impessoal e deverá
ficar na terceira pessoa do singular.
- Nesta
sala há bons e maus alunos. (= existe)
- Já houve muitos acidentes aqui. (= ocorrer)
- Faz 10 anos que me formei. (= tempo decorrido)
- Já houve muitos acidentes aqui. (= ocorrer)
- Faz 10 anos que me formei. (= tempo decorrido)
SUJEITO
COMPOSTO RESUMIDO POR UM INDEFINIDO
O verbo concordará com o indefinido.
- Tudo,
jornais, revistas, TV, só trazia boas noticias.
- Ninguém, amigos, primos, irmãos veio visitá-lo.
- Amigos, irmãos, primos, todos foram viajar.
- Ninguém, amigos, primos, irmãos veio visitá-lo.
- Amigos, irmãos, primos, todos foram viajar.
PESSOAS
DIFERENTES
O verbo
flexiona-se no plural na pessoa que prevalece (a 1ª sobre a 2ª e a 2ª sobre a
3ª).
Eu e tu:
nós
Eu e você: nós
Ela e eu: nós
Tu e ele: vós
Eu e você: nós
Ela e eu: nós
Tu e ele: vós
- Eu, tu
e ele resolvemos o mistério. (1ª pessoa prevalece)
- O diretor, tu e eu saímos apressados. (1ª pessoa prevalece)
- O professor e eu fomos à reunião. (1ª pessoa prevalece)
- Tu e ele deveis fazer a tarefa. (2ª pessoa prevalece)
- O diretor, tu e eu saímos apressados. (1ª pessoa prevalece)
- O professor e eu fomos à reunião. (1ª pessoa prevalece)
- Tu e ele deveis fazer a tarefa. (2ª pessoa prevalece)
Obs: como
a 2ª pessoa do plural (vós) é muito pouco usado na língua contemporânea , é
preferível usar a 3ª pessoa quando ocorre a 2ª com a 3ª.
- Tu e
ele riam à beça.
- Em que língua tu e ele falavam?
- Em que língua tu e ele falavam?
Podemos
também substituir o “tu” por “você”.
- Você e
ele: vocês
NOMES
PRÓPRIOS NO PLURAL
Se o nome vier antecedido de artigo no plural, o verbo deverá concordar no
plural.
- Os
Andes ficam na América do Sul.
Se não
houver artigo no plural, o verbo deverá concordar no singular.
- Santos
fica em São Paulo.
- “Memórias Póstumas de Brás Cubas” consagrou Machado de Assis.
Obs 1:
Com nome de obras artísticas, admite-se a concordância ideológica com a palavra
“obra”, que está implícita na frase.
- “Os
Lusíadas” imortalizou Camões.
Obs 2:
Com o verbo “ser” e o predicativo no singular,
o verbo fica no singular.
“Os
Lusíadas” é a maior obra da Literatura Portuguesa.
- Os EUA
já foi o primeiro mercado consumidor.
SER
O verbo
“ser” concordará com o predicativo quando o sujeito for o pronome interrogativo “que” ou “quem”.
- Quem
são os eleitos?
- Que seriam aqueles ruídos estranhos?
- Que são dois meses?
- Que são células?
- Quem foram os responsáveis?
- Que seriam aqueles ruídos estranhos?
- Que são dois meses?
- Que são células?
- Quem foram os responsáveis?
Quando o
verbo “ser” indicar tempo, data, dias ou distância, deve concordar com a
apalavra seguinte.
- É uma
hora.
- São duas horas.
- São nove e quinze da noite.
- É um minuto para as três.
- Já são dez para uma.
- Da praia até a nossa casa, são cinco minutos.
- Hoje é ou são 14 de julho?
- São duas horas.
- São nove e quinze da noite.
- É um minuto para as três.
- Já são dez para uma.
- Da praia até a nossa casa, são cinco minutos.
- Hoje é ou são 14 de julho?
Em relação
às datas, quando a palavra “dia” não está expressa, a concordância é
facultativa.
Se um dos
elementos (sujeito ou predicativo) for pronome pessoal, o verbo concordará com
ele.
- Eu sou
o chefe.
- Nós somos os responsáveis.
- Eu sou a diretora.
- Nós somos os responsáveis.
- Eu sou a diretora.
Quando o
sujeito é um dos pronomes isto, isso, aquilo, o, tudo, o verbo “ser” concordará
com o predicativo.
- Tudo
são flores.
- Isso são lembranças de viagens.
- Isso são lembranças de viagens.
Pode
ocorrer também o verbo no singular concordando com o pronome (raro).
- Tudo é
flores.
Quando o
verbo “ser” aparece nas expressões “é muito”, “é bastante”, “é pouco”, “é
suficiente” denotando quantidade, distância, peso, etc ele ficará no singular.
-
Oitocentos reais é muito.
- Cinco quilos é suficiente.
- Cinco quilos é suficiente.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Nada
mais é que o ajuste que fazemos aos demais termos da oração para que concordem
em gênero e número com o substantivo.
Teremos
que alterar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome.
Além
disso, temos também o verbo, que se flexionará à sua maneira, merecendo um estudo separado de concordância verbal.
REGRA
GERAL: O
artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam em gênero e número com o
substantivo.
- A
pequena criança é uma gracinha.
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.
CASOS
ESPECIAIS: Veremos
alguns casos que fogem à regra geral, mostrada acima.
a) Um
adjetivo após vários substantivos
1 –
Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural ou concorda com o
substantivo mais próximo.
- Irmão e
primo recém-chegado estiveram aqui.
- Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui.
- Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui.
2 –
Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural masculino ou concorda com
o substantivo mais próximo.
- Ela tem
pai e mãe louros.
- Ela tem pai e mãe loura.
- Ela tem pai e mãe loura.
3 –
Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente para o plural.
- O homem
e o menino estavam perdidos.
- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.
- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.
b) Um
adjetivo anteposto a vários substantivos
1 –
Adjetivo anteposto normalmente: concorda com o mais próximo.
Comi
delicioso almoço e sobremesa.
Provei deliciosa fruta e suco.
Provei deliciosa fruta e suco.
2 –
Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda com o mais próximo ou
vai para o plural.
Estavam
feridos o pai e os filhos.
Estava ferido o pai e os filhos.
Estava ferido o pai e os filhos.
c) Um
substantivo e mais de um adjetivo
1-
antecede todos os adjetivos com um artigo.
Falava
fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
2- coloca
o substantivo no plural.
Falava
fluentemente as línguas inglesa e espanhola.
1 –
sempre concordam com a 3ª pessoa.
Vossa
santidade esteve no Brasil.
e) Anexo,
incluso, próprio, obrigado
1 –
Concordam com o substantivo a que se referem.
As cartas
estão anexas.
A bebida está inclusa.
Precisamos de nomes próprios.
Obrigado, disse o rapaz.
A bebida está inclusa.
Precisamos de nomes próprios.
Obrigado, disse o rapaz.
f) Um(a)
e outro(a), num(a) e noutro(a)
1 – Após
essas expressões o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo no plural.
Renato
advogou um e outro caso fáceis.
Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
g) É
bom, é necessário, é proibido
1- Essas
expressões não variam se o sujeito não vier precedido de artigo ou outro
determinante.
Canja é
bom. / A canja é boa.
É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada é proibida.
É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada é proibida.
h) Muito,
pouco, caro
1- Como
adjetivos: seguem a regra geral.
Comi
muitas frutas durante a viagem.
Pouco arroz é suficiente para mim.
Os sapatos estavam caros.
Pouco arroz é suficiente para mim.
Os sapatos estavam caros.
2- Como
advérbios: são invariáveis.
Comi
muito durante a viagem.
Pouco lutei, por isso perdi a batalha.
Comprei caro os sapatos.
Pouco lutei, por isso perdi a batalha.
Comprei caro os sapatos.
i) Mesmo,
bastante
1- Como
advérbios: invariáveis
Preciso
mesmo da sua ajuda.
Fiquei bastante contente com a proposta de emprego.
Fiquei bastante contente com a proposta de emprego.
2- Como
pronomes: seguem a regra geral.
Seus
argumentos foram bastantes para me convencer.
Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.
Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.
j) Menos,
alerta
1- Em
todas as ocasiões são invariáveis.
Preciso
de menos comida para perder peso.
Estamos alerta para com suas chamadas.
Estamos alerta para com suas chamadas.
k) Tal
Qual
1- “Tal”
concorda com o antecedente, “qual” concorda com o conseqüente.
As
garotas são vaidosas tais qual a tia.
Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.
Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.
l) Possível
1- Quando
vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor” ou “pior”, acompanha o artigo que
precede as expressões.
A mais
possível das alternativas é a que você expôs.
Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa.
As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da cidade.
Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa.
As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da cidade.
m) Meio
1- Como
advérbio: invariável.
Estou
meio insegura.
2- Como
numeral: segue a regra geral.
Comi meia
laranja pela manhã.
n) Só
1-
apenas, somente (advérbio): invariável.
Só
consegui comprar uma passagem.
2- sozinho
(adjetivo): variável.
Estiveram
sós durante horas.
Assinar:
Postagens (Atom)